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segunda-feira, 20 de julho de 2009

MONOGRAFIA SOBRE SINDROME DE DOWN

A Recreação na Educação Especial Infantil com a pessoa com Síndrome de Down: Contextualizando o Desenvolvimento Psicomotor.
VEJAM MAIS EM :
http://www.boletimef.org/biblioteca/2182.1/A-recreacao-na-educacao-especial-com-o-portador-de-Sindrome-de-Down-Abstract

R E S U M O


Neste trabalho monográfico, propôs-se identificar as influências da Recreação
para o desenvolvimento psicomotor da criança portadora de síndrome de Down,
observadas a partir das aulas de Psicopedagogia e Educação Física no segmento
da Educação Especial Infantil da APAE-RIO, devendo também contribuir para o
aumento dos estudos sobre a criança portadora de síndrome de Down, a
Recreação e a Psicomotricidade. Para a realização da investigação utilizou-se
uma pesquisa exploratória com levantamento bibliográfico e estudo de caso,
seguido de uma pesquisa descritiva com a aplicação de dois questionários e
entrevistas. A fundamentação teórica norteadora baseou-se nas abordagens:
psicomotora de Le Boulch (2001), Sócio construtivista a luz de Vygotsky (1994), e
num coletivo sobre o ludus por Dumazedier (1980), Guerra (1996), Huizinga
(1996) e Ferreira (2003). O primeiro questionário consta de oito perguntas abertas
e uma fechada, e o segundo com quatro perguntas abertas. Baseado nas
respostas à pesquisa verificou-se que não houve modificações em 100% das
crianças quanto ao interesse nas atividades lúdicas, e o mesmo resultado se deu
sobre o desenvolvimento da imagem corporal em ambos os setores. Foi
observado que em 10% das crianças pesquisadas ocorreu pequeno progresso
quanto às atividades que antes apresentavam mais dificuldades, inferindo-se a
mesma proporção para a melhora no enfoque da autonomia. A Recreação
comparece como mediadora e suporte para o desenvolvimento. O Espaço
recreacional traduz elementos de confrontação da criança com sua cultura
corporal, provendo a contextualização do desenvolvimento psicomotor. Este
trabalho evidenciou ainda que o tempo da pesquisa foi incipiente para a coleta de
dados em se tratando de crianças que apresentam uma evolução mais lenta que
as demais. Os alunos são mais estimulados pelas atividades que lhes oferecem
liberdade, que valorize a espontaneidade e proporcionem desafios. A partir destes
resultados sugeriu-se que a Recreação pelos benefícios mostrados carece de
espaço físico e tempo maiores para as crianças. Por último recomendou-se aos
futuros pesquisadores o investimento em um maior tempo para a coleta de dados,
além de um aumento do grupo em estudo.

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