A Recreação na Educação Especial Infantil com a pessoa com Síndrome de Down: Contextualizando o Desenvolvimento Psicomotor.
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http://www.boletimef.org/biblioteca/2182.1/A-recreacao-na-educacao-especial-com-o-portador-de-Sindrome-de-Down-Abstract
R E S U M O 
 
Neste trabalho monográfico, propôs-se identificar as influências da Recreação 
para o desenvolvimento psicomotor da criança portadora de síndrome de Down, 
observadas a partir das aulas de Psicopedagogia  e Educação Física no segmento 
da Educação Especial Infantil da APAE-RIO, devendo também contribuir para o 
aumento dos estudos sobre a criança portadora de síndrome de Down, a 
Recreação e a Psicomotricidade.  Para a  realização da investigação utilizou-se 
uma pesquisa exploratória com levantamento bibliográfico e estudo de caso, 
seguido de uma pesquisa descritiva  com a aplicação de dois questionários e 
entrevistas. A fundamentação teórica  norteadora baseou-se nas abordagens: 
psicomotora de Le Boulch (2001), Sócio construtivista a luz de Vygotsky (1994), e 
num coletivo sobre o ludus por Dumazedier (1980), Guerra (1996), Huizinga 
(1996) e Ferreira (2003). O primeiro questionário consta de oito perguntas abertas 
e uma fechada, e o segundo com quatro  perguntas abertas.  Baseado nas 
respostas à pesquisa verificou-se que não houve modificações em 100% das 
crianças quanto ao interesse nas atividades lúdicas, e o mesmo resultado se deu 
sobre o desenvolvimento da imagem corporal em ambos os setores. Foi 
observado que em 10% das crianças  pesquisadas ocorreu pequeno progresso 
quanto às atividades que antes apresentavam mais dificuldades, inferindo-se a 
mesma proporção para a melhora no  enfoque da autonomia.  A Recreação 
comparece como mediadora e suporte para o desenvolvimento. O Espaço 
recreacional traduz elementos de confrontação da criança com sua cultura 
corporal, provendo a contextualização do desenvolvimento psicomotor. Este 
trabalho evidenciou ainda que o tempo da pesquisa foi incipiente para a coleta de 
dados em se tratando de crianças que apresentam uma evolução mais lenta que 
as demais. Os alunos são mais estimulados pelas atividades que lhes oferecem 
liberdade, que valorize a espontaneidade e proporcionem desafios. A partir destes 
resultados sugeriu-se que a Recreação pelos benefícios mostrados carece de 
espaço físico e tempo maiores para as crianças. Por último recomendou-se aos 
futuros pesquisadores o investimento em um maior tempo para a coleta de dados, 
além de um aumento do grupo em estudo.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
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