quinta-feira, 19 de setembro de 2013
A história das pesquisas sobre autismo até os dias atuais
A história das pesquisas a cerca do Transtorno de Espectro Autista é recente. A primeira vez que o transtorno foi apresentado como autismo foi pelo médico Eugen Bleuler no início do século XX (na literatura o ano varia entre 1903,1908 e 1911). Ele definiu o transtorno como uma função complexa em que a relação com a realidade é perturbada ou suspensa, em consequência de uma perturbação primaria de associações e surgimento de emoções e imagens fugidias. (HOCCHMAN, 2009)
Em 1933, o médico Howard Potter, baseando-se nas pesquisas de Eugen Bleuler, discutiu o caso de seis pessoas, nos quais, os sintomas de alteração do comportamento e um distanciamento social se iniciaram ainda na infância. Ele então propôs que se tratava de uma esquizofrenia infantil.
Seguindo os passos dos médicos citados acima, em 1943, o médico austríaco, Leo Kanner, apresenta seus estudos a cerca do Transtorno de Espectro Autista para o mundo. Ele denominou o transtorno de Distúrbio Autístico do Contato Afetivo e descreveu o caso de 11 crianças que apresentavam como características em comum o isolamento afetivo e emocional, movimentos estereotipados e dificuldades de comunicação, e como se pode observar, são as características principais do transtorno até os dias de hoje.
Já em 1944, Hans Asperger, trabalhando separado de Kanner, desenvolveu um estudo com um grupo de crianças com um distúrbio que ele denominou de Psicopatia Autística. O grupo de Asperger tinha características semelhantes ao grupo estudado por Kanner, como pobreza de expressões gestuais e faciais e apresentavam movimentação estereotipada, mas não possuíam ecolalia, ou qualquer problema linguístico.
Desde a descrição inicial elaborada por Kanner, o autismo infantil nas três décadas subsequentes continuou a ser classificado como um tipo de psicose precoce. (BANDIM, 2010) A partir disso, acontecem as primeiras alterações na concepção de autismo, primeiramente com Ritvo, que passou a relacionar o autismo com déficit cognitivo, considerando-o um transtorno do desenvolvimento.
Ao surgir os manuais diagnósticos, o transtorno autista passou a ser classificado como modelo para um novo grupo de transtorno de desenvolvimento, que foi nomeado como Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. Os TIDs estão entre os transtornos de desenvolvimento mais comuns. Referem-se a uma família de condições caracterizadas por uma grande variedade de apresentações clínicas. (KLIN, 2006)
Depois de Ritvo, a médica psiquiatra inglesa Wing foi de grande importância para o conceito que conhecemos hoje de autismo. Ela afirmou que os sintomas do transtorno podem variar em graus, dependendo do comprometimento cognitivo de cada um. E foi a partir dessa visão que os estudiosos da área chegaram a classificação que conhecemos hoje.
O autismo é visto como um espectro, daí a mudança do nome para Transtorno de Espectro Autista, referindo-se assim, a sua natureza dimensional. Sabemos que o transtorno pode variar em grau e que nenhum caso é igual a outro. E, apesar dos avanços feitos nos últimos anos, o autismo ainda é algo que desafia a ciência, sendo necessário se investir mais e mais nas pesquisas relacionadas ao transtorno, para que as muitas perguntas que ainda existem sejam respondias.
Referência:
BANDIM, J.M. Autismo: uma abordagem prática – Recife: Bagaço, 2010.
HOCCHMAN, J. Histoire de l´autisme. Paris : Odile jacob, 2009.
KLIN, A. Autismo e Síndrome de Asperger: uma visão geral. 2006
Motociclista que ficou paraplégico viaja 5.700 km pela Ásia numa cadeira de rodas adaptada em uma handcycle | Deficiente Ciente
Motociclista que ficou paraplégico viaja 5.700 km pela Ásia numa cadeira de rodas adaptada em uma handcycle | Deficiente Ciente
O fotojornalista paraplégico Andreas Pröve viajou durante dias ao longo do Rio Mekong. De cadeira de rodas e, durante grande parte do caminho, sozinho. Ele narra suas aventuras na China em livros e fotorreportagens. Andreas Pröve espera à beira de uma estrada de terra, no meio do planalto tibetano, uma terra de ninguém. A temperatura é de 0ºC. Dentro de meia hora a noite cairá. Se um carro não passar em breve para pegá-lo, Pröve será obrigado a dormir ao ar livre.
Príncipe Willian e Kate Middleton também lutam contra o estigma da síndrome de Down | Deficiente Ciente
Príncipe Willian e Kate Middleton também lutam contra o estigma da síndrome de Down | Deficiente Ciente
A matéria abaixo foi extraída do site Romário Deputado Federal.
Caro leitor,
Ele não tem nem um mês de idade, mas Príncipe George já aprendeu uma grande lição dos seus pais bondosos.
Príncipe William e Kate Middleton geralmente fogem dos holofotes, mas recentemente eles abriram uma exceção por uma artista com síndrome de Down. Tazia Fawley, 43, passou seis meses produzindo umapintura brilhante do clássico infantil Rupert o Urso voando sobre a ponte no Bristol Balloon Festival, na Inglaterra, e esperava que o casal real aceitasse a pintura e a pendurasse em sua casa.
Cadeirante doa dinheiro de seu tratamento de células tronco para criança que não pode andar | Deficiente Ciente
Cadeirante doa dinheiro de seu tratamento de células tronco para criança que não pode andar | Deficiente Ciente
Há cinco anos, Dan Black ficou paralisado depois de um acidente de bicicleta. Desde então, ele vinha juntando dinheiro para um tratamento com células tronco que pudesse fazê-lo andar novamente. O problema é que o tratamento ainda não existe, portanto, seu dinheiro estava guardado enquanto ele esperava um avanço da medicina.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Abertas inscrições para o 4º Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência - Edição 2013
Informativo da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência - 18/09/2013 - Boletim 130
Abertas inscrições para o 4º Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com
Deficiência - Edição 2013
Podem participar gestores públicos municipais e estaduais e entidades sem fins lucrativos do Estado de São Paulo.
Morungaba apresenta exposição fotográfica acessível e fica no Memorial da Inclusão
até 20 de outubro
Mostra tem recursos de acessibilidade em fotografias que mostram o cotidiano da Associação Morungaba
Secretaria promove Seminário Internacional sobre Bilinguismo
Evento acontece em 17 e 18/09 no Hotel Maksoud Plaza, em SP
II Encontro de Gestores de Comunicação do Estado de São Paulo – Por uma Comunicação
Inclusiva: 20/09.
Por uma Comunicação Inclusiva" é o tema. Inscrições estão encerradas.
Ato em defesa do trabalho da pessoa com deficiência em São Paulo é no dia 23/09
Ato público marca Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado no sábado, dia 21/09
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O Esporte Paralímpico na Formação do Profissional em Educação Física: Percepção de Professores e Acadêmicos
http://educaofsicaadaptadaeeducaoespecial.blogspot.com.br/
Resumo
O Esporte Paralímpico passa por um grande crescimento, sendo a formação de recursos humanos parte importante nesse processo. Profissionais de Educação Física devem cada vez mais tomar contato com esse conteúdo durante seu processo de formação inicial, de modo a qualificar sua prática profissional. Faz-se necessário oferecer oportunidades para os alunos vivenciarem as modalidades paralímpicas, estimulando a reflexão sobre a futura atuação profissional. O objetivo do trabalho é investigar a percepção de docentes e acadêmicos do curso de Educação Física, nas modalidades licenciatura e bacharelado, acerca do Esporte Paralímpico enquanto vivência prática e formação profissional. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 6 professores de disciplinas que abordem o Esporte Paralímpico como um de seus conteúdos e com 10 alunos de graduação e pós-graduação que participaram do projeto de extensão em 5 modalidades paradesportivas e aplicado um questionário em 54 alunos de graduação que participaram de um torneio universitário. Acadêmicos e docentes acreditam que o Esporte Paralímpico é um conteúdo importante a ser trabalhada na Educação Física e a vivência prática é parte fundamental no processo de aprendizagem. Além disso, consideram os espaços extracurriculares como ferramentas importantes de aprendizado, possibilitando o aprofundamento do conteúdo discutido em sala de aula. Espera-se que mais pesquisas possam ser realizadas de modo a relacionar a prática docente com o plano de aulas e as ementas das disciplinas, observarem as aulas, buscarem alternativas extracurriculares, de modo a aprofundar as reflexões sobre a abordagem do Esporte Paralímpico na formação do profissional de educação Física.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
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