Minha lista de blogs

sábado, 25 de julho de 2009

TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE - T D A H - VOCE SABE O QUE É?



BIBLIOGRAFIA DISPONIVEL NO BRASIL: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.hiperatividade.com.br/upimgs/distraido&imgrefurl=http://www.hiperatividade.com.br/print.php%3Fsid%3D28&usg=__CY4i4dmRE3XrG9SeV9b5RHC7Ro4=&h=424&w=518&sz=94&hl=pt-BR&start=13&tbnid=GTNrk2wI_wjgoM:&tbnh=107&tbnw=131&prev=/images%3Fq%3D%2522transtorno%2Bde%2Bdeficit%2Bde%2Baten%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Be%2Bhiperatividade%2522%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG















VEJAM MAIS SOBRE TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE - T D A H - VOCE SABE O QUE É? Em:
http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&sa=1&q="transtorno+de+deficit+de+atenção+e+hiperatividade"&btnG=Pesquisar+imagens&aq=f&oq=





O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), de acordo com a quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais(DSM IV) , caracteriza-se por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade, mais freqüente e severo do que aquele tipicamente observado em indivíduos em nível equivalente de desenvolvimento.

Estima-se que 5 a 13% das crianças em idade escolar apresentem o diagnóstico de TDAH, sendo a freqüência no sexo masculino maior do que no feminino. Na maioria dos casos, o transtorno acompanha o indivíduo por toda a vida. As causas ainda são desconhecidas, embora, seja amplamente aceita a influência de fatores genéticos e ambientais no seu desenvolvimento.

De acordo com a literatura atual, os sintomas do TDAH são originados por problemas no funcionamento cerebral – especialmente do córtex pré-frontal, parietal posterior e conexões com o circuito subcortical. Barkley (2002) afirma que o déficit central ocorre devido falha na inibição comportamental e, como conseqüência, nas demais funções executivas (memória de trabalho, planejamento, auto-regulação de motivação, resolução de problemas e antecipação) do indivíduo. Tal falha seria a principal responsável pelos sintomas de hiperatividade, desatenção e impulsividade.

Em relação aos sintomas do transtorno, desde os primeiros anos de vida, verificam-se alterações no desenvolvimento das crianças. Em alguns estudos, mães de crianças com TDAH relatam que seus filhos se mexiam muito durante a gestação: quando bebês, mostravam-se mais irritadiços, chorando e acordando várias vezes durante a noite. Em alguns casos, tal comportamento pode passar despercebido pelos pais, no entanto, ao ingressar na escola, mesmo os casos mais leves tendem a se tornar evidentes em função das demandas escolares.

Essas crianças têm dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes. Elas são facilmente distraídas por estímulos do ambiente externo, mas também se distraem com os próprios pensamentos – parecem dormir acordadas. São comuns as mudanças de uma tarefa para outra, antes que sejam devidamente finalizadas. Nas provas, são visíveis os erros por distração, além da desorganização e demora na sua realização. Além disso, é comum demonstrarem impaciência, interrupção freqüente ou intrusão em assuntos de terceiros, dificuldade para adiar respostas e aguardar sua vez.

As características clínicas do TDAH variam. Contudo, de modo geral, as mais comuns são: hiperatividade, comprometimento percepto-motor, instabilidade emocional, déficit da coordenação motora, distúrbio de atenção, impulsividade e dificuldades específicas do aprendizado. Além destes, é comum que crianças e adolescentes com o diagnóstico do transtorno apresentem problemas no relacionamento interpessoal, conflitos familiares, baixo rendimento escolar e, conseqüentemente, baixa auto-estima.

Neste sentido, faz-se necessária adequada avaliação diagnóstica e intervenção precoce. O processo diagnóstico, que é essencialmente clínico, inclui desde o preenchimento dos critérios para TDAH do DSM-IV e avaliações complementares, até coleta de dados com os pais e professores. Em relação ao tratamento administrado, o ideal é que envolva diversos profissionais, de acordo com as necessidades da criança e sua família. Intervenções cognitivo-comportamentais, orientações a familiares e educadores e medicações específicas têm sido utilizadas com sucesso nos casos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido bastante explorado entre as crianças e só recentemente passou também a ser melhor entendido nos adultos. Estima-se que cerca de 60% das crianças com diagnóstico de TDAH continuam a apresentar os sintomas (desatenção, inquietude, impulsividade) durante a adolescência e idade adulta e pesquisas revelam que os adultos podem ter significativo prejuízo no seu desempenho no trabalho.

Um grande estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde em dez países revelou que 3.5% dos adultos entre 18 e 44 anos inseridos no mercado de trabalho podem ser classificados como portadores de TDAH. Esses indivíduos apresentavam mais absenteísmo e menos desempenho no trabalho quando comparados a indivíduos sem TDAH. Apesar de apenas uma minoria ter história de receber tratamento específico, uma grande proporção era tratado por outros transtornos mentais, considerados como comorbidades: transtornos que são mais comuns entre os que têm diagnóstico de TDAH do entre aqueles sem TDAH. Os resultados dessa pesquisa foram recentemente publicados no periódico Occupational and Environmental Medicine.

A pesquisa chama à atenção que programas para identificação e tratamento de indivíduos com TDAH no ambiente de trabalho podem ter uma boa relação custo-benefício para o empregador, por conta de uma potencial melhora no desempenho no trabalho.

Para Saber Mais
BARKLEY, R.A. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: guia completo para pais, professores e profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2002.
FIRST, M. B. et al. Manual de diagnóstico diferencial do DSM-IV-TR. Porto Alegre: Artmed, 2004.
ROHDE, L.A.; MATTOS, P. & cols. Princípios e práticas em transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, 2003.
ARRUDA, M.A. Levados da Breca - um guia sobre crianças e adolescentes com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Instituto Glia: Ribeirão Preto, 2006.

14 comentários:

  1. O portal AD/HD FREEWARE (prog.naotemnome.com/free) distribui internacionalmente programas gratuitos para pessoas adultas com DDA (distúrbio de déficit de atenção).

    ResponderExcluir
  2. alguem sabe me dizer se posso me candidatar as vagas reservadas p deficientes em concursos publicos sendo portedora de TDAH???
    pauladepaula3@hotmail.com

    ResponderExcluir
  3. Meu nome é Gilcinéia
    Tenho um filho de 6 anos, ele faz acompanhamento médico (neurologista)p/ hiperatividade com TDAH, faz uso contínuo de 3 medicamentos Tegretol, Pamelor e Tofranil, e também terapia com psicólogo, ele está no 1º ano do ensino fundamental mas está com dificuldades na aprendizagem, não copia as tarefas do quadro, desvia a atenção muito fácil e ainda não está lendo, não sei como proceder p/ ensiná-lo no desenvolvimento escolar, alfabetizá-lo, gostaria de receber alguma orientação nesse sentido, já que é tão difícil lidar com crianças com essas características. Por favor me ajudem a entender melhor meu filho, o que devo fazer e como fazer p/ ele aprender ler, escrever e também desenvolver em outras áreas, quando vou ensiná-lo ele diz que já sabe ler mas só p/ ele(lê baixinho)ninguém precisa ouvir.
    Att
    (gilcineiapaixao@hotmail.com)

    ResponderExcluir
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  5. TENHO UM FILHO DE 09 ANOS QUE SOFRE DE TDAH.ELE NÃO SABE LER E NEM ESCREVER E NÃO TEM PACIÊNCIA DE IR PARA ESCOLA.TOMA TODOS MEDICAMENTOS NECESSÁRIOS E NEM UM DELES ESTÃO ADIANTANDO.POR FAVOR GENTE ME AJUDE ESTOU FICANDO LOUCO.QUERIA MUITO QUE VOCÊS ME DESSEM UMA ATÊNÇÃO ESPECIAL
    DOUGLAS.DOGAOPANDEIRO@HOTMAIL.COM
    DOUGLAS.DOGAOPANDEIRO@HOTMAIL.COM

    ResponderExcluir
  6. Gostaria de ser orientada sobre DDA, pois meu filho tem, mas tenho problema em escolher a escola apropriada para ele. Pois até agora não acertei. Não posso errar de novo. Como escolher?
    Peço ajuda. Raquel
    santana.raquelcd@bol.com.br

    ResponderExcluir
  7. Alguém sabe se posso me candidatar as vagas de portadores de deficiência para concurso público?
    benildabsb@gmail.com

    ResponderExcluir
  8. Primeiro surgiu a doença da moda que era chamada de depressão para os adultos,depois surgiu bipolar para adultos,agora foram tão fundo que estão achando doença em crianças.Honestamente se fro levar em consideração as caracteristicas de uma pessoa com HTDA,todas as pessoas de minha famila tem esta doença,avos parentes,etc etc,toda a arvore genealógica.O que ninguem pensa duas vezes é de dar um remedio que em bula diz que vicia e ninguem presta atençao no vicio que pode causar para as crinaças o uso destas drogas de tarja preta,alguém já leu a bula???Confiam em médicos e escola que por que a criança é sei lá um pouco diferente,prefere que seja um pequeno zumbizinho.Tem uma coisa que se chama educação que pode ser dada nas escolas como materia ´para todos alunos ensinando coisas como nao mentir,a importancia de preetasr atençao na aula,etc,honestamente coisas que todo ser humano já fez na vida.Outra coisa todo mundo na vida já ficou avoado quando tem algum problema em casa quando em sala de aula.Dauqi a pouco pessoas apaixonadas,que ficam sonhando com o amada vão dizer que possuem HTDA.Podem mandar inrenar toda minha famila e dar remedinhos.Ou melhor por que nao dar em todas escolas remedinhos para as crinaçs vorarem pequenos zumbis.Desta vez estão de parabens,vao conseguir fazer futuramente ter adolescentes viciados em drogas psicotropicas,pois eles viciam!!!!!!Honestamente o dia que isso acontecer o nazismo estará de volta.
    Outra observação para queridos pais e mães:se seu filho esta tomando o remedio faz tempo,ele está tendo sintomas de abstinecia,nao é o htda que piorou!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Esse comentário é velho, mas assim como eu outras pessoas podem lê-lo atualmente, então vai aí uma correção para os desinformados, como a pessoa autora do comentário: TDAH É DOENÇA e assim como qualquer outra precisa ser tratada. Com certeza quem escreveu não tem TDAH e nem conhece alguém que tenha. Os remédios para tratar essa doença não viciam!!! Falo por experiência própria, essa doença pode acabar com a sua vida se não tratada, o portador fica muito atrás das outras pessoas no estudo, no mercado de trabalho, na vida pessoal. O tratamento é imprescindível,se o remédio não ajuda, procure com o médico outras formas de tratar, mas nunca achem que o tratamento não é preciso. Pais e mães, não ignorem essa doença, façam tudo que puderem pelos seus filhos, com médicos e remédios, inclusive, pq vai fazer muita diferença na vida dele!! Não deem bola para informações ignorantes como acima. Pesquisem muito, leiam muito, mas sempre de fontes sérias e de pessoas que estudaram ou passaram por isso!!

      Excluir
  9. legal o texto! neste link podemos encontrar também um texto muito interesante sobre desordens de atençao http://universopsicopedagogico.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  10. minha filha tem tdah e nao sei como lidar com ela,peço a ajuda de voces para que eu poça ajuda-la...A PROFESSORA DELA NAO ENTENDE DO ASSUNTO E ME DISSE que ela vai nao vai passar de ano,

    PEÇO MUITO A AJUDA DE VOCES...

    SABRINALEOCADIA@HOTMAIL.COM

    ResponderExcluir
  11. O TDA pode ser hereditário? Vejo traços fortes em minha mãe e tenho um filho de 10 meses. Tenho medo que ele possa ter. Eu descobri que tenho aos 30 anos e sofri a minha adolescência e juventude por desconhecimento. Obrigada!

    ResponderExcluir
  12. Alguém pode me dizer se portadores de TDAH podem se candidatar a vagas de deficiente em concursos públicos?

    ResponderExcluir
  13. Tenho 36 anos, sempre fui muito distraída tenho dificuldade em me concentrar em trabalhos que acho chato,dificilmente termino algo que comecei, preciso de ajuda mas não possso pagar um tratamento.
    anapaulasgt@gmail.com

    ResponderExcluir