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sábado, 16 de maio de 2009

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL NO PARAESPORTE - ENTENDA UM POUCO


http://www.cpb.org.br/comunicacao/revista/revista-brasil-paraolimpico-28/classificacao-funcional-democratizando-o-acesso-a-informacao-e-conhecimento

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: DEMOCRATIZANDO O ACESSO À INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO


VEJAM MAIS EM :

http://www.cpb.org.br/area-tecnica/classificacao-funcional


por CPB — última modificação 09/11/2008 11:55
O que para muitos antes era desconhecido agora se tornou acessível.

Por Camila Benn

O que para muitos antes era desconhecido agora se tornou acessível. O Comitê Paraolímpico Brasileiro disponibiliza o primeiro curso de classificação funcional de atletismo. O objetivo é formar classificadores funcionais das duas modalidades para atuação nas competições organizadas e chanceladas pelo CPB em âmbito regional e nacional. O público alvo são médicos, fisioterapeutas e professores de educação física.

O primeiro tipo de classificação para pessoas com deficiência física foi desenvolvido no início do esporte para deficientes, na Inglaterra, em 1944, por meio de médicos e especialistas da área de reabilitação. Com o desenvolvimento do esporte e a efetiva participação de vários tipos de atletas com seqüelas diferentes, o primeiro método utilizado se mostrou falho por ser incapaz de agrupar os vários tipos de deficiências e funcionalidades, resultando em número excessivo de classes.
Com o número crescente de atletas, a melhora considerável da performance e os avanços tecnológicos, muitas modificações têm sido feitas na tentativa de realinhar o esporte de alto rendimento para deficientes e uma classificação que acompanhe essa evolução.

Conceitualmente, a classificação utilizada hoje na prática do desporto adaptado constitui-se em um favor de nivelamento entre os aspectos da capacidade física e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado. Isso permite oportunizar a competição entre indivíduos com várias seqüelas de deficiência, pois o sistema de classificação eficiente é o pré-requisito para uma competição mais equiparada.

O Comitê Paraolímpico Internacional reconhece cinco categorias de deficiência para participar em suas competições: paralisados cerebrais, deficientes visuais, atletas em cadeira de rodas, amputados e les autres.

No Brasil, o método foi usado pela primeira vez em 1984, no campeonato de Basquete de Rodas (ABRADECAR), embora extra-oficialmente. Na década de 90, com a introdução da classificação funcional no basquete, também foram propostas mudanças no atletismo.

“A classificação no esporte paraolímpico é peça fundamental, pois sem ela e extremamente difícil viabilizar uma competição com tantos tipos diferentes de seqüelas de deficiências e habilidades. Outro fator importante é a disponibilidade de informações aos técnicos e atletas, que são as pessoas mais importantes e que fazem o esporte acontecer. Neste sentido o CPB tem proporcionado várias palestras durante o circuito e está investindo em cursos de classificação funcional para formação de classificadores regionais e nacionais, com o objetivo de aumentar o número de classificadores para atuarem em diversas regiões do Brasil, possibilitando que as competições aconteçam em condições profissionais excelentes. Hoje o CPB possui 7 classificadores internacionais, três na modalidade de atletismo, um na modalidade de natação, um na modalidade halterofilismo, e dois na área da deficiência visual. Eles atuam nacional e internacionalmente”, afirma a Professora Dra. Patrícia Silvestre de Freitas, coordenadora da equipe de classificação funcional do CPB e classificadora internacional do atletismo.


Como Funciona
Cada esporte determina seu próprio sistema de classificação, baseado nas habilidades funcionais identificando as áreas chaves que afetam o desempenho para a performance básica do esporte escolhido. A habilidade funcional necessária independe do nível de habilidade ou treinamento adquirido. Um atleta que compete em mais de um esporte recebe uma classificação diferenciada para cada modalidade.

A equipe de classificação pode ser composta por três profissionais da área de saúde: médico, fisioterapeuta e um professor de Educação Física. A classificação é realizada em três estágios: médico, funcional e técnico.

Na parte médica é feito um exame físico para verificar exatamente a patologia do atleta bem como sua inabilidade que afeta a função muscular necessária para um determinado movimento. As informações são descritas em fichas apropriadas e arquivadas no banco de dados do CPB.

Na avaliação funcional são realizados testes de força muscular, amplitude de movimento articular, mensuração de membros, coordenação motora, evidenciando os resíduos musculares utilizados para a performance na prova.

Por último vem a avaliação técnica que consiste na demonstração da prova realizada utilizando as adaptações necessárias. São observados os grupos musculares na realização do movimento, técnica utilizada, prótese e ortese utilizada.

Durante a competição os classificadores poderão continuar observando o atleta e analisar algum aspecto que tenha ficado obscuro nos outros processos de classificação. O classificador poderá monitorar uma classificação durante vários eventos.

É comum que alguns atletas sejam observados durante o período de um ano ou mais. Entretanto, isto não deve ser considerado uma desvantagem e sim um procedimento normal utilizado pelos classificadores para assegurar uma classificação correta.

Para Patrícia Silvestre, a classificação funcional encontra-se em pleno processo de aprimoramento. “Certamente a classificação gera ainda algum descontentamento entre os atletas e técnicos. Isso se dá pelo fato de que é impossível ter classes competindo com um tipo só de seqüelas, seria inviável fazer uma competição assim, pois teríamos várias provas com um ou dois participantes. Ainda estamos em pleno desenvolvimento da classificação e, possivelmente nas paraolimpíadas de Pequim haverá algumas modificações na classificação de algumas modalidades na tentativa de, na medida do possível, ajustar algumas classes”, avalia.

Classificação Funcional
Os atletas dos Jogos Parapan-americanos pertencem a seis diferentes grupos: • Atleta com paralisia cerebral
• Atleta com lesão medular
• Atleta com amputação
• Atleta com deficiência visual
• Atleta com deficiência mental
Les autres (inclui todos os atletas com alguma deficiência de mobilidade não incluída nos grupos acima)

Para promover uma justa competição entre atletas de diferentes níveis de deficiência foram criadas classes de acordo com a amplitude do comprometimento motor ou visual.

A classificação visual é puramente clínica, pautada em variáveis oftalmológicas. Já a das demais deficiências é funcional: avalia-se quanto o resíduo motor de um atleta é funcional para um determinado esporte (potencialidade de movimento).

As classes são definidas por esporte, fazem parte das regras de cada modalidade e são determinadas por uma variedade de processos que pode incluir uma avaliação física e técnica e observações dentro e fora de competição.

A classe de um atleta é expressa por um número que não é transferível de um esporte a outro. Caso o atleta queira mudar de esporte terá que passar por uma nova classificação. Geralmente esse número é precedido pela inicial do esporte (em inglês) – na natação, por exemplo, antes dos números tem-se a letra “S” de swimming. No caso de esportes com participação exclusiva de deficientes visuais, a classe é precedida pela letra “B” de blind (cego). Quanto maior o número da classe de um atleta, menor é o comprometimento físico-motor ou visual do atleta.

A classificação funcional é um processo contínuo conduzido por classificadores certificados por cada esporte. Quando um atleta começa a competir, ele recebe uma classe que pode ser revista ao longo de sua carreira seja em função de uma deficiência regenerativa ou mudança de parâmetros.

Fonte: Site oficial dos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro


Classificação Funcional
por fabiorizzo — última modificação 29/10/2008 15:18

Atletismo — por CPB — última modificação 17/11/2008 21:23
Classificação funcional para provas de campo e pista
Basquetebol em Cadeira de Rodas — por CPB — última modificação 28/10/2008 11:15
Cada atleta é classificado de acordo com seu comprometimento físico-motor
Bocha — por CPB — última modificação 28/10/2008 11:16
Os jogadores com paralisia cerebral são classificados como CP1 ou CP2 e incluídos em quatro classes
Ciclismo — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:22
Os atletas são classificados em quatro classes, competindo com bicicleta tandem e handbike.
Esgrima — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:21
Os atletas são avaliados a partir de testes motores com e sem a arma.
Futebol de Cinco — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:20
Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind = cego).
Futebol de Sete — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:19
Os jogadores são distribuídos em classes de 5 a 8, de acordo com o grau de comprometimento.
Goalball — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:19
Participam atletas com algum tipo de dificuldade visual, conforme classes que vão de B1 ao B3.
Halterofilismo — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:22
É a única modalidade em que os atletas são categorizados por peso corporal, como no halterofilismo convencional.
Hipismo — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:23
As habilidades funcionais de cada cavaleiro definem o enquadramento em uma das quatro classificações.
Judô — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:24
Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind = cego). Homens e mulheres têm o mesmo parâmetro de classificação.
Natação — por CPB — última modificação 17/11/2008 21:24
O atleta é submetido à equipe de classificação, que procederá a análise de resíduos musculares por meio de testes motores dentro e fora da água.
Remo — por CPB — última modificação 12/01/2009 15:30
Os atletas são enquadrados em classes conforme sua capacidade motora e cada classe compete utilizando um tipo barco.
Rúgbi em Cadeira de Rodas — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:28
A classificação do rúgbi, praticado por atletas tetraplégicos dos sexos masculino e feminino, envolve três testes motores.
Tênis em Cadeira de Rodas — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:31
O único requisito para que uma pessoa possa competir em cadeira de rodas é ter sido medicamente diagnosticada uma deficiência relacionada com a locomoção.
Tênis de Mesa — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:29
Os atletas são divididos em onze classes distintas.
Tiro — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:30
O tiro utiliza um sistema de classificação funcional que permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos tanto no individual como por equipes.
Tiro com Arco — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:32
Os arqueiros são enquadrados em três classes de acordo com o grau de comprometimento motor.
Vela — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:32
Um sistema de pontuação baseado no nível de habilidade permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos.
Voleibol — por CPB — última modificação 29/10/2008 15:33
Competem atletas com algum tipo de dificuldade de locomoção e ou amputação devido a acidentes ou seqüelas de doenças diversas.
Atletismo - Atletas com classificação funcional promovida pelo CPB — por Marcela Moreira — última modificação 26/11/2008 18:55
Natação - Atletas com classificação funcional promovida pelo CPB — por Marcela Moreira — última modificação 17/11/2008 21:15
Lista de atletas com Classificação Oftalmológica — por Marcela Moreira — última modificação 17/11/2008 21:24

SAIBA COMO É A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PARAOLIMPICA :
http://www.webrun.com.br/esporteadaptado/conteudo/noticias/index/id/9113

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