quarta-feira, 6 de maio de 2009
Pagamento a deficientes e idosos supera o Bolsa Família
05/05/2009 - 03h35
Pagamento a deficientes e idosos supera o Bolsa Família
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Enquanto o Bolsa Família prioriza as atenções da sociedade, um outro programa de transferência de renda, o BPC (Benefício de Prestação Continuada), cresce aceleradamente e seus gastos já representam 0,48% do PIB em 2008, informa reportagem de Antônio Gois, publicada na Folha desta terça-feira (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
O benefício consiste no pagamento de um salário mínimo a idosos e deficientes com renda per capita familiar inferior a um quarto de salário mínimo. Em 2008, o governo gastou com o programa R$ 13,8 bilhões --mais do que os R$ 10,6 bilhões do Bolsa Família-- para atender R$ 1,5 milhão de deficientes e 1,4 milhão de idosos.
O maior crescimento do programa tem acontecido pelo aumento de idosos beneficiados --de 469 mil em 2001 para 1,4 milhão em 2008--, um crescimento bastante superior ao da população idosa, que aumentou 30% de 2001 até 2007.
Apesar de considerar que o programa é bem focalizado --a maioria dos beneficiados são pessoas realmente pobres, o que tem impacto significativo na redução da pobreza dessas famílias--, o TCU (Tribunal de Contas da União) estima que ao menos 10% receberam irregularmente o benefício.
A secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, Arlete Sampaio, disse que faltam funcionários para a revisão a cada dois anos dos benefícios pagos pelo BPC.
Leia a notícia completa na Folha desta terça, que já está nas bancas.
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